Moçambique adota medidas que proíbem a importação de 26 raças de cães consideradas "potencialmente perigosas" para garantir a segurança pública.


O alerta emitido pela Direção Nacional de Desenvolvimento Pecuário de Moçambique, datado de 01 de abril, aponta para um crescente aumento dos riscos à saúde pública devido à presença de cães considerados potencialmente perigosos e perigosos no país.

Esses riscos se materializam em incidentes como mordidas, ataques e agressões a seres humanos e outros animais, resultando em ferimentos graves, amputações e, em alguns casos, até mesmo morte das vítimas.

Foi estabelecida uma lista de raças de cães proibidas de entrar em Moçambique, que inclui o fila-brasileiro, dogo argentino, pitbull, rottweiler, staffordshire terrier americano e tosa inu, além de raças como bull terrier, bullmastiff, doberman, raças resultantes de cruzamentos com lobos, pastor alemão e pastor australiano.

No entanto, certos grupos, como serviços públicos, Forças Armadas, cães-guia, cães de assistência a deficientes, serviços de emergência e segurança privada, não estão sujeitos a esta proibição, desde que a importação desses cães seja autorizada por um organismo competente.

Criadores e canis de reprodução devidamente registrados e autorizados pela autoridade veterinária não estão sujeitos à restrição, assim como os cães de raças perigosas já existentes no país, os quais devem ser registrados no prazo de 60 dias.

Além disso, a esterilização dos cães listados como proibidos, mas que já estão em Moçambique antes da entrada em vigor do aviso, é obrigatória dentro de seis meses após o registro. Essas medidas visam mitigar os riscos associados a essas raças de cães e proteger a segurança da população e dos animais no país.

Fonte: Sapo 

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