Manuel Chang afirma que Filipe Nyusi solicitou a assinatura das garantias bancárias.


Na terça-feira passada, teve início o julgamento de Manuel Chang, ex-ministro das Finanças de Moçambique, nos Estados Unidos da América.

Durante a audiência, Chang surpreendeu ao alegar que o Presidente atual de Moçambique, Filipe Nyusi, foi quem deu ordens para que ele assinasse as garantias bancárias que viabilizaram as dívidas ocultas.

Durante o julgamento, o assistente do procurador, Peter Cooch, acusou Chang de liderar uma conspiração para desviar fundos destinados ao desenvolvimento das indústrias de gás natural e pesca em Moçambique. Cooch descreveu Chang como um agente estrangeiro corrupto, mencionando um alegado acordo corrupto com funcionários da Privinvest, onde Chang teria facilitado contratos em troca de pagamentos. O julgamento revelou evidências, incluindo documentação de subornos e transferências para uma conta bancária na Suíça vinculada a um associado de Chang.

A acusação alegou que os co-conspiradores desviaram parte dos fundos de empréstimos para subornos e comissões, utilizando o sistema financeiro dos EUA para efetuar transações por meio de contas bancárias nos Estados Unidos, inclusive transferindo pelo menos cinco milhões de dólares diretamente para Chang.

Em sua defesa, Chang refutou as acusações, afirmando que a responsabilidade pelas garantias bancárias das dívidas ocultas cabia a Filipe Nyusi, na época Ministro da Defesa.

Os advogados de Chang argumentaram perante o júri que não há provas de que ele tenha recebido os supostos sete milhões de dólares em subornos ou conspirado para cometer crimes.

Além disso, alegaram que as perdas financeiras não foram causadas por ações ilícitas de Chang, mas sim pelos riscos naturais associados a investimentos em mercados emergentes.

Fonte: Noticias MMO

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