Chissano, que havia nomeado Chang como Vice-Ministro das Finanças durante seu mandato, acredita que a condenação de Chang reflete interesses americanos e poderia ter sido mais significativa se realizada localmente.
Ele enfatizou a importância de exemplos como este na luta contra a corrupção e na construção de uma imagem positiva para o país. No entanto, Chissano ressaltou que a responsabilidade por combater a corrupção recai principalmente sobre os moçambicanos, destacando a necessidade de esforços coletivos nesse sentido.
Além disso, ele mencionou a complexidade da corrupção, apontando que os casos variam em natureza e exigem uma abordagem abrangente. Em outro contexto, o membro do comitê central da Frelimo, Fernando Faustino, reforçou que Chang estava enfrentando as consequências de suas ações corruptas.
Faustino enfatizou que qualquer irregularidade cometida pela freira resultaria em punição, independentemente da sua ligação com a FRELIMO. Ele ressaltou que ser membro do partido não justifica a prática de atos ilícitos.
Por sua vez, Joaquim Chissano destacou a necessidade de não permitir criminosos dentro da FRELIMO e defendeu a adoção de medidas adequadas contra aqueles que transgridem a lei.
Quanto à decisão de conceder parte do porto de Nacala ao Malawi, Chissano e o acadêmico Calton Cadeado concordaram que essa medida é estratégica para fortalecer a economia de ambos os países. Chissano ressaltou a importância de reconhecer e facilitar o acesso dos países do interior, como Malawi e Zâmbia, aos portos moçambicanos.
O acadêmico Calton Cadeado concorda que o acordo pode ser benéfico para ambos os países. Ele destacou a importância da cooperação econômica entre Moçambique e Malauí, em relação ao Porto do Porto, ressaltando a necessidade de concluírem um projeto de expansão da linha férrea.
Cadeado também mencionou a colaboração entre Moçambique, Malauí e Zâmbia. Sua declaração foi feita em um evento onde ele e Chissano estiveram presentes para a cerimônia de atribuição de título de doutor honoris causa a Lazarus Chakwera.
Fonte: O país
