Dívidas Ocultas: A História de Kung Fu e Sua Família

  
Dívidas Ocultas: A História de Kung Fu e Sua Família
Manuel Chang Ex-Mistro de Economia e Finanças

Dívidas Ocultas: A História de Kung Fu e Sua Família


Um ex-ministro, sua filha, seu genro e uma esposa já falecida estão envolvidos nas complexas questões relacionadas às dívidas ocultas. Manuel Chang foi condenado nos Estados Unidos por conspiração para fraude e lavagem de dinheiro.

Durante o julgamento, foi mencionado que Manuela, filha de Chang, recebeu um pedido para abrir contas no Líbano. Posteriormente, seu pai facilitou um esquema envolvendo uma garantia de 900 milhões de dólares para o negócio da Proindicus, envolvendo a empresa naval Privinvest, com sede em Beirute. O genro de Chang, que atua no setor imobiliário, também foi citado, e o caso gerou discussões sobre possíveis gastos excessivos, como a compra de vinho.

Borges Nhamire, investigador do CIP, relatou que Chang não teve o apoio de seus familiares durante o julgamento em Brooklyn, apesar de ter uma defesa renomada e cara. O jurista Victor da Fonseca sugere que os familiares podem ter evitado o tribunal por receio de implicações legais, e observa que o ex-ministro não esperava ser preso na África do Sul em 2018.

O tribunal dos EUA mencionou a esposa falecida de Chang, Lisette, sua filha Manuela e seu genro Ingilo Dalsuco como envolvidos no esquema financeiro. No entanto, Fonseca acredita que não cabe aos EUA responsabilizar criminalmente esses familiares, pois eles não realizaram transações nos EUA. A responsabilidade recai sobre Moçambique.

Quanto à recente venda de um imóvel em Inhambane por Dalsuco, Fonseca questiona a legalidade da transação e a atuação da Justiça moçambicana. A venda foi criticada por supostamente envolver práticas questionáveis, embora Dalsuco já fosse um empresário conhecido na região antes de seu casamento com Manuela.

Além disso, foi mencionada no tribunal uma suposta remessa de mais de 1.000 garrafas de vinho e outros itens para Lisette, que o tribunal considerou como possível evidência de envolvimento em crimes financeiros. O jurista Fonseca suspeita que o envio pode ter sido uma forma de ocultar dinheiro.

Desde a revelação das dívidas ocultas em 2016, a família de Manuel Chang não se manifestou publicamente sobre o caso. Ler mais...

Fonte: DW

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