A Renamo garante firmemente que não fez nenhuma aliança com a Frelimo para a revisão da Lei Eleitoral.



O Mais Integridade levantou, em 13 de agosto, preocupações sobre uma possível aliança arriscada entre a Frelimo e a Renamo após a aprovação de uma lei que amplia os poderes do Conselho Constitucional em casos eleitorais. Apesar disso, o principal partido de oposição em Moçambique negou veementemente ter firmado qualquer acordo com o partido no governo.

Um dia após a crítica da sociedade civil, representada pelo Consórcio Mais Integridade, à aprovação da Lei Eleitoral no Parlamento, devido à decisão das bancadas da Frelimo e Renamo de atribuir exclusivamente ao Conselho Constitucional e à Comissão Nacional de Eleições a competência de ordenar recontagens de votos em vez dos Tribunais Judiciais de Distrito, houve a alegação de uma aliança perigosa entre os dois partidos para a revisão da lei.

Em resposta às desconfianças levantadas pela sociedade civil, o porta-voz da principal força opositora, Marcial Macome, assegurou categoricamente que não houve nenhum pacto com a Frelimo para transferir poder dos Tribunais Judiciais de Distrito para o Conselho Constitucional.

Macome enfatizou que as notícias sobre uma alegada aliança com a Frelimo são falsas, salientando que a Renamo não renunciaria aos benefícios conquistados em 20 artigos em favor de um único ponto.

Por outro lado, Macome expressou a preocupação do maior partido de oposição com a falta de alocação de fundos para a campanha eleitoral, destacando que essa demora afetaria significativamente a estratégia partidária.

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