TSU: Ministro do interior solicita tranquilidade aos policiais devido aos atrasos salariais.


O Ministro do Interior, Pascoal Ronda, solicita aos policiais da República de Moçambique (PRM) que mantenham a calma diante dos atrasos nos pagamentos dos salários, uma situação que se prolonga desde o ano passado, incluindo a falta de pagamento dos valores retroativos.

Há alguns dias, em um encontro com oficiais da Polícia em Pemba, na província de Cabo Delgado, Ronda comentou: "Estamos próximos da fonte da solução do problema e, diariamente, solicitamos que as questões salariais e os retroativos sejam resolvidos o quanto antes. Nunca deixamos de nos preocupar com essa questão e estamos comprometidos em encontrar uma solução. Peço que mantenham a calma e a tranquilidade, confiantes de que essas duas questões serão solucionadas", declarou Pascoal Ronda.

Os agentes da PRM em Pemba relataram ao "Carta" que a ausência de pagamento de salários está causando grande sofrimento em suas vidas. “Estamos enfrentando dificuldades, especialmente para pagar aluguel e outras dívidas. Espero que a situação seja solucionada o mais rápido possível”, comentou um integrante da corporação.

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“Temos moral, mas está se tornando insustentável. Não se pode viver de promessas vazias; nossos superiores precisam resolver essa questão, pois há colegas com compromissos inadiáveis, como despesas domésticas. Só desejo que aquelas palavras do ministro sejam verdadeiras”, acrescentou outro agente.

Polícia ainda sem suporte logístico para as eleições.

Além dos vencimentos, a Polícia também declara não ter recursos financeiros para monitorar as eleições gerais marcadas para 9 de outubro próximo, cuja campanha eleitoral começa em 24 de agosto. As informações foram divulgadas pelo Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael, em entrevista à STV no último sábado.

“As eleições estão próximas, já nos preparamos, mas ainda não dispomos do que pode ser considerado logística para as forças policiais”, afirmou Bernardino Rafael, destacando a escassez de combustível como um dos obstáculos enfrentados pela Polícia. "Nos últimos sete meses, não tivemos suporte logístico adequado", concluiu.

Fonte: Carta

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