"Adquirimos embarcações e enviamos pessoas para serem treinadas a fim de enfrentar a situação em Cabo Delgado."

"Adquirimos embarcações e enviamos pessoas para serem treinadas a fim de enfrentar a situação em Cabo Delgado."
Foto: GettyImages



"Adquirimos embarcações e enviamos pessoas para serem treinadas a fim de enfrentar a situação em Cabo Delgado."

"Contudo, ocorreu uma desarticulação interna e faltou-nos união."

Na última terça-feira, durante uma palestra em celebração ao dia 25 de Setembro, em homenagem às Forças Armadas de Defesa de Moçambique, o ex-Presidente Armando Guebuza destacou que a desarticulação na estrutura interna do governo comprometeu o combate ao terrorismo enfrentado pelo país desde 2017.

Armando Guebuza discutiu o tema "Avanços e desafios do Moçambique atual" para uma plateia cheia no anfiteatro "2501" da Universidade Eduardo Mondlane. Ele também apontou que a narrativa em torno das dívidas ocultas desviava a atenção do principal problema enfrentado pelo país naquele período.

Adquirimos embarcações e enviamos pessoas para enfrentar a situação em Cabo Delgado. Falaram que isso é traição. Estou sendo sério. Observou-se uma desarticulação nas estruturas internas, o que dificultou nossos esforços, resultando na falta de coordenação em direções comuns. Isso representa uma carência de unidade. A construção da unidade nacional exige convivência, aprendendo uns com os outros e valorizando as qualidades alheias, sem ignorar as imperfeições humanas. A unidade inicia-se nas ideias, avança para as ações e se mantém na comunicação, até que se solidifique ou se desfaça.

Além disso, mencionou: "Enfrentamos ameaças, como o terrorismo associado à guerra em Cabo Delgado desde 2017, além do roubo de nossos recursos, tráfico de drogas e de pessoas, entre outras ameaças, que demandam uma melhor logística militar das FADM e a necessidade de uma avaliação e estudo contínuos."

De acordo com Armando Guebuza, a unidade nacional é a base fundamental da nação e foi essencial na luta contra o colonialismo.

“Assim como no passado, a unidade deve ser uma prática diária que une etnias, tribos ou grupos diversos nas atividades cotidianas, contribuindo para a reconstrução nacional. A partir desse contato, aprendemos lições que fortalecem a nação moçambicana. A unidade nacional não é apenas discutida, mas vivida; aprende-se em conjunto”, destacou Armando Guebuza, recebendo aplausos de estudantes de diversos cursos da UEM.

Guebuza enfatizou que a unidade nacional deve ser a ferramenta mais poderosa para que o país proteja suas fronteiras e assegure a integridade nacional, promovendo a paz e o desenvolvimento do bem-estar da nação.

"As fronteiras do nosso país e a integridade da nossa nação jamais devem ser encaradas como algo garantido. É fundamental que o país permaneça atento, a fim de preservar as conquistas que foram conquistadas com o sacrifício dos melhores filhos de Moçambique," afirmou.

Fonte: Canal Moz

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