Alcy Caluamba estreia um filme de ação em Maputo.
O ator e influenciador digital Alcy Caluamba apresentou seu primeiro filme, intitulado "Caly". Esta obra cinematográfica narra a jornada de um pai que luta desesperadamente para resgatar sua filha sequestrada.
"Caly" é o mais recente projeto cinematográfico vindo de Moçambique, criado por Alcy Caluamba. A trama centra-se na determinação de um pai que se esforça incansavelmente para salvar sua filha, vítima de um sequestro.
Após sua estreia nos cinemas moçambicanos, o filme já está recebendo diversos elogios.
O saxofonista Moreira Chonguiça destacou que a obra é uma maneira de desafiar estereótipos que sugerem que "os jovens moçambicanos não têm ambições, estão perdidos ou não criam". Segundo ele, "Caly" ajuda a desmistificar esses conceitos.
Chonguiça também enfatizou a importância do filme para promover reflexões sobre os casos de sequestro que preocupam a sociedade moçambicana há mais de uma década, ressaltando a necessidade de uma união entre os cidadãos para combater esse problema. “O sequestro é um crime, e essa película contribui para mostrar que é algo errado. Precisamos nos unir como moçambicanos”, pontuou.
O cantor Hernane comentou que o filme passa uma mensagem poderosa sobre o potencial de Moçambique, afirmando que a conquista de Alcy serve de inspiração para que outros jovens também alcancem seus objetivos.
Esse sentimento foi compartilhado por Nelson Nhachungue, que além de parabenizar a equipe de produção, expressou seu orgulho pelo que o filme representa para Moçambique. “Sinto uma grande emoção, pois, de fato, estamos fazendo história”, revelou Nhachungue.
A cantora Dama do Bling também deixou sua marca ao elogiar a produção: “Nunca imaginei que estaríamos tão cedo em um lançamento de um filme moçambicano com uma estrutura digna de Hollywood. Um tapete vermelho impressionante e uma obra notável, repleta de emoção”.
Alcy Caluamba, que é também o protagonista da história, compartilhou que "Caly" representa a realização de um sonho cultivado desde sua infância.
Fonte: O País