Cidadão israelense foi preso por suposta conspiração para assassinar o primeiro-ministro Netanyahu, supostamente sob orientação do Irã.

Prisão revela tentativas de ingerência iraniana em Israel e ligações com agentes estrangeiros.

As autoridades de Israel anunciaram a prisão de um cidadão israelense acusado de planejar o assassinato de figuras proeminentes, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, supostamente sob ordens dos serviços de inteligência iranianos.

A operação foi divulgada pela polícia e pelo Shin Bet (serviços de segurança israelenses), que informaram que o suspeito, um empresário de Ashkelon, teria sido recrutado pelo Irã após entrar clandestinamente no país em duas ocasiões.

Conforme o comunicado, o empresário residiu por vários anos na Turquia e teve contatos com agentes locais e iranianos. Durante essa rede de relacionamentos, conheceu um homem de negócios iraniano identificado como “Eddie”, que o apresentou a “Hajjah”, suposto agente de segurança do Irã.

Nesse encontro, o suspeito recebeu instruções para realizar várias atividades para os serviços iranianos, incluindo a transferência de dinheiro ou armas e a coleta de imagens de locais movimentados em Israel.

Em agosto de 2024, o empresário fez uma segunda viagem ao Irã, onde foi convidado a executar atentados contra líderes israelenses, incluindo Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant. Essa proposta teria sido uma retaliação pela morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, num ataque em Teerã atribuído ao Israel, embora as autoridades israelenses não tenham comentado oficialmente sobre o evento.

Atualmente, o suspeito está sob custódia das autoridades israelenses, e o caso está sendo investigado como parte de um esforço mais amplo para enfrentar a ingerência iraniana no país.

Fonte: MMO