A corrupção se encontra no Governo que demanda uma utilização pedagógica de cem por cento.
A ministra da Educação, Carmelita Namashulua, mencionou recentemente, durante a assinatura de um acordo com a Procuradoria-Geral da República, que muitos pais incentivam a corrupção ao orientar seus filhos a negociaram as notas com os educadores.
A reação da classe docente não tardou a ocorrer. Marcos Mulina, porta-voz da Associação Nacional dos Professores, afirmou que a corrupção não reside apenas nas famílias, mas também no próprio Ministério da Educação. Ele destacou que essa entidade orienta os professores a apresentarem índices de aproveitamento escolar de 100%, uma medida para evitar a superlotação nas escolas, já que não há a construção de um número adequado de instituições nem a contratação de professores suficientes.
Não consegui me conter ao ouvir a principal representante da Educação afirmar que os pais estão transformando seus filhos em corruptos. Marcos Mulima comentou que a Associação não compreende o que isso significa e questionou como essa afirmação pode ser comprovada.
Ele também destacou que professores com desempenho abaixo de cinquenta por cento, apesar de terem resultados reais, são coagidos pela Direção da escola e pelo Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia a inflacionar a taxa de aprovação de maneira fraudulenta. Um caso recente ocorreu em Chiclene, em Gaza, onde o diretor da escola adulterou os resultados para atingir a meta desejada, atendendo a "ordens superiores" vindas do setor.
Fonte: Canal Moçambique