Governo, familiares e amigos prestam suas homenagens finais ao Juiz Rafael Sebastião

Governo, familiares e amigos prestam suas homenagens finais ao Juiz Rafael Sebastião


Governo, familiares e amigos prestam suas homenagens finais ao Juiz Rafael Sebastião

O Presidente da República afirmou que a trajetória e o trabalho do Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo e Inspector Geral-Chefe da Inspeção Judicial, Rafael Sebastião, falecido no dia 12 de setembro, devem servir de inspiração para os demais profissionais da magistratura no país. Filipe Nyusi participou das cerimônias fúnebres do juiz, que tinha 68 anos e foi vítima de uma doença.

Durante as cerimônias, o Chefe de Estado elogiou a vida e o legado de Rafael Sebastião diante de familiares, amigos, colegas e membros do governo. Filipe Nyusi ressaltou o trabalho do juiz, que dedicou 44 anos à magistratura, destacando suas qualidades profissionais e os feitos que deixam um exemplo a ser seguido.

A morte repentina do juiz surpreendeu a todos e causou grande pesar, como descreveu o presidente. Nyusi expressou o choque e a tristeza pela perda, ressaltando que a notícia deixou um sentimento de incredulidade e impacto não só entre familiares e colegas, mas em toda a Magistratura Judicial e o Ministério Público.

Rafael Sebastião iniciou sua carreira na Magistratura Judicial em 1980, no Tribunal Judicial do Distrito de Gurué, e foi avançando até alcançar o cargo de Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo em 2000. Nyusi enfatizou que seu percurso, realizado com poucos recursos e muito esforço, deve servir de exemplo e aprendizado para outros.

O Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, destacou que a contribuição de Sebastião deve ser registrada na história do judiciário moçambicano. Muchanga elogiou a objetividade, sensibilidade e competência do juiz, que deixou uma marca significativa em sua carreira e nas instituições que serviu.

A Associação Moçambicana dos Juízes também prestou homenagem, com Esmeraldo Matavel destacando a dedicação de Sebastião na criação da AMJ e sua influência positiva como Juiz Conselheiro e Inspector Geral.

Após o velório, os restos mortais do Juiz Conselheiro foram enterrados no cemitério de Lhanguene, na cidade de Maputo.

Fonte: O País

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