O comandante geral da Polícia informou que trinta indivíduos foram presos em decorrência de quarenta e quatro crimes eleitorais.
Em Nhamatanda, o comandante-geral da Polícia, Bernardino Rafael, informou que, durante um mês de campanha para as eleições gerais de Outubro, foram detidas trinta pessoas e registrados quarenta e quatro atos ilícitos em todo o país.
De acordo com o comandante-geral, as ocorrências deste ano são inferiores em comparação ao mesmo período eleitoral do ano anterior, quando, em apenas trinta dias, o total já havia ultrapassado a centena.
“Nos últimos trinta dias, registramos quarenta e quatro infrações eleitorais. Dentre os casos, estão incluídas três agressões corporais graves e nove leves”, afirmou Bernardino Rafael.
Desses quarenta e quatro casos registrados, vinte e quatro ocorreram devido à destruição de material de campanha de partidos políticos.
Bernardino Rafael fez um apelo por união e serenidade aos eleitores, a apenas quinze dias da votação marcada para o dia 9 de outubro.
“Estamos nos aproximando do momento decisivo, que é a votação no dia 9 de outubro. Gostaríamos de aproveitar essa oportunidade para pedir a todos os moçambicanos que mantenham a calma e a união, sem se irritar com panfletos ou imagens. O melhor a fazer é divulgar o manifesto”, declarou.
No dia 9 de outubro, o país realizará as eleições presidenciais, que ocorrerão juntamente com as eleições legislativas e as votações para os governadores e Assembléias Provinciais.
Aproximadamente 17 milhões de eleitores estão registrados para participar da votação, incluindo 333.839 que estão no exterior, de acordo com dados oficiais.
Os candidatos à presidência são: Daniel Chapo, apoiado pelo partido Frelimo; Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique; Ossufo Momade, que conta com o apoio do partido Renamo; e Venâncio Mondlane, representando o partido PODEMOS (Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique).
Fonte: Canal de Moçambique