Leonor Joaquim e os familiares de Alice Mabote ainda não receberam convites para a condecoração, a poucos horas do evento.

Leonor Joaquim e os familiares de Alice Mabote ainda não receberam convites para a condecoração, a poucos horas do evento.
Foto: Evidências


Leonor Joaquim e os familiares de Alice Mabote ainda não receberam convites para a condecoração, a poucos horas do evento.

O bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, Carlos Martins, parece adotar uma postura ambígua. Apesar da decisão da Assembleia Geral de incluir os nomes das advogadas Maria Leonor Joaquim e da falecida Alice Mabota em uma lista de homenageados a ser apresentada em Maputo, fontes do Evidências indicam que nenhuma delas foi contatada a poucas horas da cerimônia.

Conforme reportado anteriormente, existe uma tensão palpável dentro da Ordem, gerada pela contestação sobre os critérios de escolha de personalidades não vinculadas à advocacia para receberem condecorações. Além disso, o Conselho Nacional foi criticado por elaborar uma lista que desconsidera a contribuição das mulheres na profissão.

Durante uma assembleia extraordinária no dia 12 de setembro, mais de 250 participantes concordaram em incluir os nomes de Maria Leonor Joaquim e Alice Mabota como condição para a aprovação da lista proposta pelo Conselho, embora essa inclusão não tenha sido consensual.

Agora, com a cerimônia prestes a acontecer, nem Maria Leonor nem os familiares de Alice Mabota receberam convites para participar do evento. A família de Maria Leonor confirmou ao Evidências que soube de sua inclusão na lista apenas através da imprensa.

Embora a condecoração tenha sido aprovada em Assembleia Geral, o Conselho Nacional ainda parece relutante em aceitar essa decisão. Um comunicado oficial com os nomes só foi divulgado na madrugada da cerimônia.

Vale lembrar que a lista foi aprovada para evitar a exposição negativa da Ordem, já que algumas figuras não atendiam aos critérios. Isso levou a alguns membros a acreditar que a inclusão dos novos nomes foi uma manobra para facilitar a aprovação da lista original.

Diante da situação, advogados estão considerando entrar com um pedido no Tribunal Administrativo para anular a deliberação da Assembleia, a qual concede títulos a pessoas que não atendem aos requisitos estatutários, caracterizando este episódio como um dos maiores escândalos da instituição.

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