Treze policiais são investigados sob a suspeita de terem torturado um detento até a morte utilizando água quente.
A Procuradoria-Geral em Sofala informou na quarta-feira, 26 de setembro, que foi iniciado um processo-crime contra treze policiais da 2.ª Esquadra na Beira. Eles estão sendo acusados de homicídio qualificado, relacionado à morte de um suposto criminoso em uma cela.
De acordo com Joaquim Tomo, porta-voz do Ministério Público na Beira, a investigação já está em andamento. O Ministério Público confirmou que Tomás Evaristo faleceu em decorrência de maus-tratos enquanto estava sob custódia policial.
O processo está atualmente na Seção de Instrução Criminal do Ministério Público, onde avança pelos seus trâmites legais. Outros agentes poderão ser chamados a se juntar aos já constituídos como arguidos, visto que o processo permanece em aberto”, declarou.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República informou que, além dos treze agentes inicialmente arguidos, mais pessoas poderão estar envolvidas no mesmo caso, pois as investigações do Ministério Público ainda estão em andamento.