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A Amnistia Internacional declarou que é inaceitável que a guerra entre Israel e o Hamas tenha se estendido por um ano, considerando isso um "fracasso coletivo da humanidade".
A organização lamentou a ausência de um cessar-fogo e a não liberação de reféns, ressaltando a urgência em garantir os direitos de todas as vítimas à verdade, justiça e reparação.
Em uma declaração que marca o primeiro aniversário dos ataques do Hamas a Israel, a secretária-geral, Agnes Callamard, chamou o dia de "luto" tanto para israelenses que perderam entes queridos quanto para os muitos deslocados pela violência.
Ela mencionou que o ano passado também trouxe uma ofensiva devastadora de Israel em Gaza, resultando em dezenas de milhares de mortes e uma crise humanitária sem precedentes.
Callamard enfatizou que a guerra continua sem perspectivas de resolução, reiterando a necessidade urgente de um cessar-fogo e respeito pelo direito internacional. Ela fez um apelo pela responsabilização dos responsáveis por atos de violência e violação dos direitos humanos, destacando a importância de não esquecer as vítimas e a dor de suas famílias.
A organização solicitou que os responsáveis por "assassinatos intencionais, sequestros e ataques indiscriminados, incluindo os disparos de foguetes contra Israel", sejam responsabilizados, assim como aqueles que cometeram crimes de guerra, como ataques diretos a civis e a bens civis, ou ações desproporcionais e ilegais.