Intolerância política? Segurança de escola expulso por ser do partido PODEMOS em Anchilo

Intolerância política? Segurança de escola expulso por ser do partido PODEMOS em Anchilo


Expulsão de segurança por afiliação política em Anchilo: um caso de intolerância no setor educacional

O chefe do posto administrativo de Anchilo, no distrito de Nampula, é acusado de ter ordenado a expulsão, na semana passada, de um segurança da escola básica de Matibane, supostamente por ser membro do partido PODEMOS, que apoia a candidatura de Venâncio Mondlane.

O segurança em questão, Eugénio Rosário, perdeu seu emprego, que sustentava sua família, devido à sua escolha partidária.

Informações indicam que a situação gerou divisões de opinião na comunidade local, sendo vista como uma manifestação de intolerância política.

Eugénio relatou os acontecimentos, afirmando: “Fui expulso da escola onde trabalhava como segurança por ter ingressado no partido PODEMOS. Antes, eu fazia parte da CAD, mas quando Venâncio Mondlane se mudou para o PODEMOS, decidi me juntar a ele.”

Ele acrescentou que a ordem de sua expulsão foi dada pelo chefe do posto administrativo após ser flagrado participando da campanha do PODEMOS. “Participei da propaganda com outros membros do partido e, no primeiro dia, estive na via de Nahakoko, onde cantamos algumas músicas tradicionais. No mesmo dia, o diretor da escola me ligou perguntando quem estava fazendo campanha. Informei que éramos nós e ele disse que havia recebido uma ligação do chefe do posto, alegando que eu estava ofendendo. Depois, me mandaram comparecer ao chefe do posto na segunda-feira, mas não fui, pois meu partido me proibiu. No dia 18, fui demitido e um novo segurança foi contratado. A direção da escola afirmou ter recebido a orientação do chefe do posto para a minha expulsão.”

Os pais e encarregados de educação, que pagam pelos serviços dos seguranças, expressaram surpresa com a decisão. Um deles comentou: “É muito estranho ver nosso segurança expulso. Estamos considerando parar de contribuir para o pagamento do segurança se ele não for recontratado. Não é assim que as coisas funcionam.”

O Ikweli tentou contatar o chefe do posto administrativo de Anchilo, que exigiu provas das alegações. “Tem alguma evidência disso?”, questionou, demonstrando desdém, e acrescentou: “A população fala o que quer, e os jornalistas tentam convencer a comunidade com informações duvidosas. Estou aqui para trabalhar para o povo de Anchilo, não para fofocas. Quero empregar a população e não vou ceder a acusações infundadas. Isso não é verdade, eu nunca gerenciei escolas, sou responsável pelos diretores, não pelos seguranças,” concluiu.

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