Foto: GettyImages |
Segundo o Observatório de Direitos Humanos da Universidade de Los Andes, mais de 50% dos professores na Venezuela estão em situação de pobreza. No Dia Mundial do Professor, celebrado hoje [sábado], destacamos a luta desses profissionais por salários justos e condições de trabalho adequadas. É essencial que o governo atenda a essas reivindicações e assegure o direito à educação.
Na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), o Observatório destaca que "os educadores na Venezuela enfrentam sérios desafios em sua profissão".
"Os salários baixos, a ausência de segurança social e as condições inadequadas das instituições de ensino comprometem sua capacidade de trabalho. Apesar dessas adversidades, eles continuam a realizar uma função essencial: preparar as próximas gerações", enfatiza a ONG.
De acordo com a mídia venezuelana, em 2021 havia mais de 669 mil professores no país, mas esse número caiu para 502 mil nos últimos três anos. Os principais fatores para essa evasão são os baixos salários e as condições de trabalho insuficientes.
Conforme o Centro de Documentação e Análise da Federação Venezuelana de Professores (CENDAS-FVM), o salário médio de um docente na Venezuela é de apenas 21 dólares (aproximadamente 19,12 euros), enquanto o custo de um cesto básico alimentar para uma pessoa atinge 107,80 dólares (cerca de 98,16 euros).
Os educadores venezuelanos frequentemente realizam protestos em busca de melhores condições salariais.
Fonte: Mundo ao Minuto