A cidade de Nova Iorque anunciou uma mudança significativa ao revogar uma lei de 1907 que tornava o adultério um crime, punível com até três meses de prisão. Considerada ultrapassada e sem relevância nos dias atuais, a legislação já não refletia os valores e normas da sociedade contemporânea.
Originalmente, a proibição do adultério tinha como objetivo dificultar o processo de divórcio, numa época em que a comprovação de infidelidade era essencial para a separação judicial. No entanto, com o passar dos anos, as acusações por adultério tornaram-se raras e as condenações praticamente inexistentes.
De acordo com o texto legal, o adultério era definido como a prática de relações sexuais por uma pessoa casada com alguém que não fosse o seu cônjuge.
A decisão de revogar a lei demonstra uma transformação nas perspectivas sociais e jurídicas relacionadas ao casamento e ao divórcio, reconhecendo a evolução dos valores familiares e das relações interpessoais.