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A capital moçambicana viveu mais um dia de tensão com novos protestos contra o alegado resultado fraudulento das eleições gerais. Durante as manifestações, um blindado da Força de Intervenção Rápida (FIR) foi até a Avenida Eduardo Mondlane, onde provocou uma tragédia, deixando várias vítimas.
A ação violenta chocou a população e está sendo classificada por ativistas e organizações como um "crime hediondo". Os protestos, liderados pela oposição, têm paralisado diversas áreas da cidade enquanto manifestantes exigem justiça e transparência no processo eleitoral.
Contexto das Manifestações
Os protestos em Maputo começaram após a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) declarar a vitória de Daniel Chapo, da FRELIMO, com 70,67% dos votos. A oposição, liderada por Venâncio Mondlane, contesta os resultados, alegando fraude massiva durante o pleito de outubro.
Nos últimos dias, a repressão policial às manifestações tem sido criticada pela comunidade nacional e internacional. De acordo com relatos, a polícia tem utilizado força letal, incluindo blindados, gás lacrimogêneo e munição real, para dispersar os protestos.
Reações e Consequências
A tragédia na Avenida Eduardo Mondlane intensifica a pressão sobre o governo moçambicano, que enfrenta acusações de violação dos direitos humanos e de abuso de poder. A comunidade internacional já manifestou preocupação com o aumento da violência no país e exige que as autoridades investiguem as ações da polícia durante os protestos.
Com a situação se agravando, as manifestações em Maputo continuam, refletindo a crescente insatisfação popular e o clamor por justiça eleitoral.