FRONTEIRA DE RESSANO GARCIA: Camiões estão autorizados a retomar o trânsito a partir de hoje



Camiões poderão retornar à passagem pela fronteira de Ressano Garcia, que liga Moçambique à África do Sul, a partir de hoje, após a suspensão dos serviços nesta semana devido à sabotagem dos equipamentos das Alfândegas e Migração.

De acordo com o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, foi revelado ao “Notícias” que estão sendo implementadas medidas para restaurar a operação plena na fronteira, uma ação necessária para garantir o abastecimento de bens essenciais no país.

Amilton Alissone visitou o posto fronteiriço de Ressano Garcia e observou a capacidade atual para o trânsito de pedestres e veículos leves. Contudo, os camiões vêm sendo alvos de roubos, especialmente nas proximidades do Km 4, onde está localizado um escritório das Alfândegas.

Como resposta a essa situação, o vice-ministro comunicou que uma das primeiras iniciativas adotadas foi o envio de forças especiais para o corredor de Maputo, visando prevenir novos episódios de sabotagem.

Ao avaliar os efeitos dos roubos nos camiões e a onda de violência, Alissone enfatizou que essa situação tem contribuído para o aumento dos preços e a escassez de produtos alimentares e farmacêuticos em Maputo.
Além disso, essa entrega insatisfatória de mercadorias também está afetando o fluxo de produtos em trânsito para outros países através do Porto de Maputo, impactando negativamente a economia local.

O vice-ministro esclareceu que as vandalizações e o roubo de mercadorias nos camiões estão gerando uma perda de confiança significativa entre os transportadores e exportadores no Corredor de Maputo.

Nesse cenário, ele argumentou que, ao invés de optar pelo transporte de seus produtos via Maputo, os exportadores podem passar a escolher portos na África do Sul, o que representa uma desvantagem econômica para o país.

Devido a essa situação, o vice-ministro mencionou que a principal consequência observada é o aumento dos preços dos produtos em Maputo. Ele destacou que, além disso, há uma escassez de diversos itens, que vai desde alimentos e medicamentos até produtos consumíveis da indústria.

Ele ainda mencionou que esse fenômeno está contribuindo para o crescimento do desemprego, uma vez que a cadeia de valor no Corredor de Maputo é significativa e atualmente está paralisada.

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