Atualmente presidida por São Tomé e Príncipe, a CPLP emitiu um comunicado direcionado ao governo, partidos políticos, sociedade civil e Forças de Defesa e Segurança, pedindo o comprometimento com a preservação da paz e a garantia dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.
Respondendo ao convite de Nyusi, a CPLP manifestou-se pronta para intermediar o diálogo entre as partes, destacando que a estabilidade e o bem-estar do povo moçambicano devem ser prioridades.
Para aliviar as tensões entre manifestantes e agentes da lei, a CPLP apelou ao respeito pelo direito à manifestação pacífica e pelo acesso à informação, enfatizando que “o diálogo e a via pacífica são os únicos caminhos para superar divergências e alcançar soluções duradouras”.
Vale lembrar que a missão de observação da CPLP identificou irregularidades durante o processo eleitoral, incluindo suspeitas de múltiplos votos por parte de alguns eleitores.