Última Hora: Venâncio Mondlane revela que o TPI investiga Nyusi, Buchili e Bernardino Rafael, além de outros líderes moçambicanos

Venâncio Mondlane afirmou que o Tribunal Penal Internacional está conduzindo uma investigação sobre o presidente Nyusi, a Procuradora-Geral Beatriz Buchili, o comandante-geral da PRM Bernardino Rafael, além de outros quatro líderes.

Venâncio Mondlane afirmou que o Tribunal Penal Internacional está conduzindo uma investigação sobre o presidente Nyusi, a Procuradora-Geral Beatriz Buchili, o comandante-geral da PRM Bernardino Rafael, além de outros quatro líderes.

O movimento liderado por Venâncio Mondlane, candidato presidencial apoiado pelo PODEMOS, convoca os cidadãos a se mobilizarem nas capitais provinciais, além de ocupar portos e fronteiras.

Os moçambicanos, especialmente os do setor produtivo, ainda avaliam os danos econômicos e sociais resultantes dos primeiros 11 dias de protestos.

Na segunda-feira, 11 de novembro, Mondlane anunciou a fase inicial da quarta etapa das manifestações, que ocorrerá de 13 a 16 de novembro, abrangendo todas as capitais provinciais.

Após a terceira etapa de protestos contra os resultados das Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, Mondlane detalhou o novo plano de mobilização.

Ele incentivou seus apoiantes a se manifestarem nos portos e fronteiras, alegando que os camionistas poderiam se inspirar nos exemplos de ações anteriores de moçambicanos e sul-africanos que tinham bloqueado o tráfego em Ressano Garcia durante a terceira fase das manifestações.

Além disso, Mondlane reiterou que já havia registrado uma queixa contra sete membros do Governo de Filipe Nyusi no Tribunal Penal Internacional.

Para prevenir o uso da força nos primeiros três dias da quarta fase das manifestações, o candidato que foi o segundo mais votado nas eleições, segundo a Comissão Nacional de Eleições, fez um apelo aos moçambicanos para que evitassem vandalizar propriedades públicas e privadas.

De acordo com Venâncio Mondlane, aqueles que têm vandalizado negócios e saqueado pertences são, na verdade, infiltrados da Polícia da República de Moçambique. Como evidência, ele mencionou vídeos circu-lando nas redes sociais que mostram agentes da lei carregando arroz e eletrodomésticos.

Além de divulgar a nova fase das manifestações, Mondlane reafirmou que apresentou uma queixa contra sete membros do governo de Filipe Nyusi no Tribunal Penal Internacional, assegurando que existem provas suficientes para que esses indivíduos sejam julgados por sua responsabilidade nas mortes ocorridas em diversas partes do país.

Embora não tenha revelado os nomes dos sete governantes, ele citou os de Filipe Nyusi, a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, e o comandante-geral da PRM, Bernardino Rafael.

Adicionalmente, o candidato presidencial do PODEMOS denunciou que o governo moçambicano estaria tentando estabelecer acordos com outras nações para localizá-lo. Ele afirmou que não teme, pois as manifestações continuarão até que haja um compromisso nacional para pôr fim aos assassinatos e ao aumento dos sequestros.

Para justificar a sua convocação à luta, Mondlane trouxe exemplos de Malawi e Bangladesh, onde a verdade eleitoral foi restaurada após intensos protestos populares.

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