Comandante Geral da Polícia de Moçambique afirma segurança nas escolas, mas instituições ignoram ordens
Bernardino Rafael, Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, assegurou que as condições de segurança estavam adequadas para a realização das aulas durante as manifestações.
Bernardino Rafael, Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, assegurou que as condições de segurança estavam adequadas para a realização das aulas durante as manifestações.
No entanto, muitas escolas receberam "ordens superiores" para permanecer fechadas e reagendar as avaliações finais para o fim de semana.
As diretrizes do Comandante foram desconsideradas pelo setor educacional, pois várias instituições alteraram as datas dos testes finais para 17 de novembro, um sábado.
As diretrizes do Comandante foram desconsideradas pelo setor educacional, pois várias instituições alteraram as datas dos testes finais para 17 de novembro, um sábado.
Além disso, a Escola de Sargentos da Polícia Tenente-General Oswaldo Assael Tazama (ESAPOL), que é administrada pelo Ministério do Interior, também ignorou a orientação de Rafael. Em meio ao clima de protestos, a escola adiou os exames de admissão, com uma nova data a ser anunciada posteriormente.
O comunicado da ESAPOL declara que, diante das mudanças na ordem de segurança pública a partir de 13 de novembro, os exames programados para os dias 13, 14 e 16 de novembro de 2024 foram adiados.
Enquanto isso, os portos de Maputo, Matola, Beira e Nacala estão fechados, enquanto os caminhoneiros, atendendo ao chamado de Venâncio Mondlane, decidiram não trabalhar. No comércio, a atividade está reduzida, com a maioria dos estabelecimentos operando em regime limitado.