De acordo com as informações obtidas, três pessoas foram detidas no mesmo processo e passaram pelo primeiro interrogatório. A medida cautelar de caução foi aplicada a um dos acusados, enquanto outro foi liberado provisoriamente mediante o Termo de Identidade e Residência (TIR).
O despacho judicial também revela que outros indivíduos, ainda foragidos, são apontados como envolvidos, incluindo Venâncio Mondlane, candidato à presidência apoiado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS).
Os acusados respondem por crimes como conjuração ou conspiração para cometer atos contra a segurança do Estado e a alteração violenta da ordem constitucional, conforme os artigos 385 e 392 do Código Penal.
Segundo o processo que corre no Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT), registrado sob o número 274/GCCCOT/2024, há indícios de que Vitano Singano, em conluio com um grupo de foragidos, incluindo membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS) e partidos políticos, planejou a mobilização e recrutamento de mais elementos dentro das FDS, além de outros indivíduos com experiência militar, para atacar unidades militares e policiais. O plano envolvia também a destruição da Estrada Nacional N1 com bombas caseiras (Cocktail Molotov) e dinamites, a fim de impedir o apoio militar ou policial vindo das zonas centro e norte, enquanto o ataque à Ponta Vermelha aconteceria no dia 7 de novembro.