Na última terça-feira, médicos, enfermeiros e estudantes de medicina se reuniram em uma manifestação para expressar seu descontentamento com as violações dos direitos humanos. Inicialmente, a marcha estava ameaçada de ser cancelada, pois a Polícia informou que não havia condições adequadas para sua realização.
No entanto, sob a liderança do presidente da Associação, Napoleão Viola, o grupo decidiu seguir em frente com o protesto, iniciando sua caminhada do Hospital Central de Maputo em direção à estátua de Eduardo Mondlane.
Os profissionais de saúde destacaram que o objetivo do evento era também alertar as autoridades sobre a pressão que os hospitais estão enfrentando devido aos recentes protestos no país.
"Se a polícia optar por utilizar balas de borracha em vez de municão letal ou, idealmente, acompanhar as manifestações, poderíamos evitar mortes desnecessárias", enfatizou um dos representantes da classe.