Reunião entre o Chefe de Estado e os candidatos à Presidência agendada para terça-feira

Reunião entre o Chefe de Estado e os candidatos à Presidência agendada para terça-feira


Reunião entre o Chefe de Estado e os candidatos à Presidência agendada para terça-feira


Foi definida a data e o local para a reunião entre o Chefe de Estado e os quatro postulantes à Presidência da República. O evento foi anunciado pelo presidente Filipe Nyusi, durante uma comunicação na terça-feira, no contexto das manifestações populares convocadas pelo candidato Venâncio Mondlane, em resposta aos resultados eleitorais de 09 de outubro.

Conforme os convites enviados a quatro candidatos, a reunião ocorrerá no dia 26 de novembro, uma terça-feira, às 16h00, no Gabinete da Presidência da República, conforme informações obtidas pela "Carta".

Os convites foram remetidos aos concorrentes na Ponta Vermelha na quarta-feira, 20 de novembro, pelo Ministro da Presidência para Assuntos da Casa Civil, Constantino Bacela, com o propósito de "discutir a situação do País no contexto pós-eleitoral".

Vale ressaltar que o candidato à presidência, Venâncio Mondlane, cuja situação atual é um tanto incerta, foi o primeiro a anunciar publicamente sua disposição de participar do encontro, mas reiterou que isso deve ocorrer de acordo com uma "agenda bem definida".

"Eu, Venâncio Mondlane, candidato apoiado pelo partido PODER, vencedor das eleições presidenciais de 2024, estou disposto a participar desse diálogo. No entanto, como qualquer processo de negociação, é necessário ter uma agenda", declarou Mondlane em uma transmissão ao vivo em sua página do Facebook.

Para evitar que a reunião aconteça “no vazio”, Mondlane anunciou que hoje irá apresentar um ofício à Presidência da República, o qual incluirá uma proposta para a agenda da reunião, respaldada pelas opiniões de diversos moçambicanos. Segundo ele, essas pessoas têm expressado como acreditam que o diálogo deveria ser conduzido, assim como em relação às manifestações.

Além disso, Venâncio Mondlane enfatizou que o diálogo deve ocorrer de forma aberta ao público, permitindo assim que os moçambicanos possam acompanhar o conteúdo das discussões. Ele afirmou: “Não devem ser diálogos à porta fechada, em segredo, para que possamos resolver nossas questões sem que a população tenha ciência”, sublinhando a necessidade de contar com a presença da imprensa, da sociedade civil e da comunidade internacional.


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