O Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) manifestou repúdio contra os ataques direcionados a jornalistas e as ameaças à integridade física dos profissionais e suas famílias, além da destruição e confisco de equipamentos de trabalho, como câmeras, telemóveis e veículos de comunicação, em manifestações relacionadas aos resultados eleitorais em Moçambique.
Em comunicado oficial, o SNJ denunciou a violência contra a classe jornalística, destacando que tais atos ferem gravemente os direitos ao livre exercício da profissão e à liberdade de imprensa, garantidos pela legislação moçambicana. O sindicato também apelou para que os manifestantes respeitem o trabalho dos jornalistas, permitindo a cobertura sem ameaças.
Além disso, o SNJ pediu que políticos evitem discursos de ódio contra profissionais de mídia, que possam incentivar a hostilidade durante protestos. O sindicato requisitou ainda que as Forças de Defesa e Segurança assegurem condições para que os jornalistas possam trabalhar sem riscos, especialmente em meio a manifestações violentas.
As empresas de comunicação foram orientadas a fortalecer a segurança de seus profissionais, enquanto os jornalistas foram aconselhados a agir dentro dos limites de segurança, protegendo tanto a sua integridade quanto os equipamentos de trabalho.
Esta manifestação de apoio à liberdade de imprensa visa garantir um ambiente mais seguro e livre para os jornalistas exercerem seu trabalho, essencial para a democracia e a transparência.
