O pedido foi encaminhado ao departamento jurídico de uma instituição financeira nacional, enfatizando a urgência da questão, devido à existência de arguidos já detidos e ao risco de prescrição do caso.
Conforme descrito em um documento que circula nas redes sociais e foi compartilhado pelo próprio Venâncio Mondlane, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) requisitou diversas informações detalhadas sobre as contas bancárias do candidato. Entre os dados solicitados estão a identificação de co-titulares e assinantes, extratos bancários abrangendo o período de 1º de janeiro a 8 de novembro de 2024, além de comprovantes das transações realizadas.
O tribunal também pediu detalhes sobre operações internacionais, a possível inclusão do candidato em listas de cheques sem fundos e informações sobre valores armazenados em cofres ou aplicados em investimentos, incluindo um pedido final para o bloqueio das contas mencionadas.
Em reação a essas ações, Venâncio Mondlane manifestou sua indignação por meio das redes sociais, afirmando: “Meu povo, não tenho nada a esconder. Este país é nosso, e não seremos intimidados. Seguiremos firmes até o fim.” Ele classificou o procedimento do TJCM como um “ataque arbitrário com o objetivo de congelar de forma injusta e ilegal” suas contas bancárias.
Mondlane também questionou os critérios da investigação, levantando dúvidas sobre a ausência de escrutínio em relação às contas de altos dirigentes do Estado, mesmo diante de evidências concretas de irregularidades.