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Crise pós-eleitoral em Moçambique se agrava com protestos e aumento de vítimas

Crise pós-eleitoral em Moçambique se agrava com protestos e aumento de vítimas


A crise pós-eleitoral em Moçambique continua a se aprofundar, sem sinais de resolução imediata. Após os protestos em Maputo, Manica, Nampula e Tete, as províncias de Inhambane e Gaza também registraram manifestações intensas nos últimos dias.

As mobilizações, motivadas por denúncias de fraude nas eleições de 9 de outubro, têm levado à intensificação da crise política e de direitos humanos. A resposta violenta das forças de segurança tem sido um agravante, com relatos de repressão contra manifestantes, incluindo estudantes que protestam em apoio a professores que boicotaram exames escolares, exigindo o pagamento de dois anos de horas extras atrasadas.

De acordo com dados de monitoramento das manifestações realizados por organizações da sociedade civil, como o Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), Centro de Integridade Pública (CIP), Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), DECIDE e Amnistia Internacional (AI), a quarta etapa dos protestos, iniciada em 4 de dezembro, resultou em 12 mortes, elevando o total de vítimas para 88 desde o início das manifestações em 21 de outubro.

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