Após cinquenta anos de independência, Moçambique ainda enfrenta sérios problemas no que se refere à infraestrutura rodoviária. A falta de estradas adequadas, seguras e acessíveis é uma realidade constante que afeta a vida de milhões de cidadãos, especialmente nas áreas rurais e periféricas.
É impossível compreender como um país que cobra impostos não consegue garantir um mínimo de infraestrutura rodoviária para seu povo. O que deveria ser uma prioridade do governo – oferecer boas estradas para facilitar o transporte e o desenvolvimento – continua sendo uma promessa não cumprida, enquanto a população sofre com condições de tráfego precárias e perigosas.
Há aqueles que, sem refletir criticamente sobre a situação, defendem esse estado de coisas. Os chamados bajuladores, movidos por interesses próprios e curtos prazos, preferem se calar ou justificar o injustificável, ignorando as necessidades básicas do povo moçambicano.
A indignação cresce a cada dia. A paciência, que já foi imensa, está se esgotando, e é hora de exigir mudanças reais. Moçambique precisa de uma rede rodoviária de qualidade para impulsionar o desenvolvimento econômico, melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir a segurança nas estradas.
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