O sistema educacional moçambicano enfrenta um défice de 12 mil professores no ensino primário e secundário, o que tem sobrecarregado os doce...
O sistema educacional moçambicano enfrenta um défice de 12 mil professores no ensino primário e secundário, o que tem sobrecarregado os docentes em exercício, levando-os a cumprir jornadas prolongadas e acumular horas extras. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo Ministro da Administração Estatal, Inocêncio Impissa, durante uma conferência de imprensa em Maputo.
A sobrecarga de trabalho e os atrasos no pagamento das horas extras têm gerado tensão entre o governo e os professores. Na semana passada, durante o período de provas, vários docentes boicotaram o processo como forma de protesto contra os salários em atraso.
A nova Ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, que tomou posse recentemente, afirmou estar aberta ao diálogo com os professores para resolver essa questão e garantir melhores condições para os educadores.
Apesar dos desafios, o governo assegurou que o ano letivo, previsto para começar na primeira semana de fevereiro, seguirá conforme o calendário estabelecido.
No ano passado, os livros escolares chegaram às escolas apenas em agosto, mesmo com as aulas iniciadas em fevereiro. No entanto, o Ministério da Educação garantiu que, neste ano, o material didático estará disponível desde o início do período letivo, tanto em versão física quanto digital.
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